A importância da vitamina D durante o período da quarentena
Recentemente, estudos realizados por cientistas da Universidade de Turim, na Itália, constataram que pacientes internados em função do novo coronavírus apresentavam níveis baixos de vitamina D no organismo.
Segundo os médicos pesquisadores é muito precipitado afirmar que a vitamina D seria capaz de impedir ou reduzir a gravidade na infecção pelo vírus, entretanto, é reconhecido cientificamente que a vitamina D atua modulando a reação do sistema imunológico.
É constatado também, que apenas de 10 a 20% da quantidade de vitamina D que necessitamos é obtida por meio de alimentos. Os demais 80 a 90% necessários originam-se da exposição à luz dos raios ultravioletas (UV) do sol, que estimulam a produção corporal da vitamina D. Contudo, em período de isolamento social, sem poder se expor na rua, como é possível sintetizar a vitamina D em nosso corpo?
A nutricionista Clarissa Fujiwara, coordenadora de nutrição da Liga de Obesidade Infantil do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), em entrevista ao site do Uol, relata que a vitamina D pode ser encontrada em peixes gordurosos, como salmão, atum e sardinha, bem como em fígados de outros animais. Consumi-los, então, seria uma forma de garantir algum aporte do nutriente.
Além disso, é importante tentar manter uma rotina para expor alguma parte do corpo ao sol todos os dias. O dermatologista da USP, Dr. Sergio Schalka, que estuda há mais de 15 anos a exposição solar e a relação com vitamina D orienta seus pacientes a exporem ao sol braços e/ou pernas durante 5 a 10 minutos, em horário próximo ao dia perto do meio dia. O médico também alerta para não tomar a vitamina D por conta própria, pois o excesso do nutriente causa malefícios a nossa saúde.
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