• Semana Mundial de Aleitamento Materno

    Até o dia 8 de agosto, mais de 170 países realizam ações para a 22ª Semana Mundial de Aleitamento Materno. Neste ano, o tema do evento é “Apoio às Mães que Amamentam: Próximo, Contínuo e Oportuno”, que alerta para a importância do suporte da família, da sociedade, dos profissionais de saúde e das empresas para que as lactantes persistam no aleitamento até, pelo menos, os seis meses de vida do bebê.

    Milhares de cidades brasileiras aderiram à Semana com ações de conscientização e orientação. Muitas têm realizado o chamado “mamaço”, uma grande reunião de mães que amamentam seus bebês ao mesmo tempo em local público – uma iniciativa que visa sensibilizar a sociedade para a importância da amamentação e resgatar o aleitamento natural como alimento principal para os pequenos. 

    Um dos objetivos da Semana Mundial de Aleitamento Materno é aumentar os índices globais de aleitamento materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida. A instituição tem como meta elevar essa taxa em pelo menos 50% até 2025, a fim de melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo.

    A OMS alerta que o leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e crianças pequenas e uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência, reduzindo as chances de obesidade na vida adulta e o risco de diabetes. No entanto, a entidade afirma que muitas mulheres são desencorajadas a amamentar e acreditam que os complementos alimentares são opções melhores.

    No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) destaca que vários esforços vêm sendo feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que as taxas nacionais, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado. A última pesquisa sobre aleitamento feita pelo MS, abrangendo todo o país, ocorreu em 2009 e apontou que 41% das crianças menores de 6 meses recebem alimentação exclusivamente por aleitamento. O levantamento ainda mostra que, durante a primeira hora de vida, 67,7% das crianças mamam.