• Sódio na água mineral: olho no rótulo!

    Se você achava que água mineral era tudo igual, está na hora de rever seus conceitos. Recentemente veio à tona, principalmente pelas redes sociais, o alto teor de sódio de algumas marcas nacionais. A informação sempre esteve lá, mas parece que só agora a maioria das pessoas se deu conta de que é preciso, sim, escolher a água que se toma a partir de sua composição química.

    O site Fechando o Zíper fez uma comparação entre algumas marcas encontradas no supermercado e constatou: considerando que devemos beber em torno de 2 litros de água por dia, a água mineral poderá contribuir com mais de 10% da quantidade máxima de sódio diária recomendada, ou com apenas 0,3%. Tudo depende de nossa escolha. Se você costuma usar quantidades razoáveis de sal na alimentação, o risco de ultrapassar a cota sugerida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – menos de 2 gramas de sódio (o que equivale a menos de 5 gramas de sal) – é enorme.

    Por lei, a água mineral natural deve conter no máximo 200 mg/L de sódio, enquanto a água envasada adicionada de sais não pode exceder 600 mg/L. Embora nenhuma das águas analisadas atinja esses valores, o melhor é que a água consumida diariamente tenha o menor teor de sódio possível – preferencialmente menos de 5 mg/L. Isso porque o excesso de sódio causa retenção de líquidos no organismo para poder diluir esse mesmo sódio. Assim, as artérias ficam com volume maior e a pressão aumenta, o que está vinculado ao acidente vascular cerebral (AVC).

    Portanto, quando for ao supermercado ou pedir um galão de água para seu fornecedor, lembre-se de verificar a quantidade de sódio da sua marca predileta e, se for o caso, troque!